É difícil definir Lillet. Por fora seus traços são bem definidos, por dentro um emaranhado só.

Nasceu na divisa entre a França e a Itália, nem um milímetro pra lá nem pra cá.  Tem vários amigos queridos com quem sempre pode contar. Com os reais, ama dividir conversas e croques com pecorino. Já os imaginários a ajudam a desatar seus nós internos com gelato e macarron.

Faz coisa que até bode duvida.

Faz coisa que até bode duvida.

Diz que é escritora-ilustradora-corredora-pensadora e mestre-cuca. Gosta do cheiro de protetor-solar do verão e de seu casaco de lã enroladinha no inverno.

Certa vez,

quis participar

de uma maratona,

mas como o regulamento ferrugento não permitia, criou sua própria: a Florença-Sarlat, uma espécie de Paris-Dakar caprino.

Lillet é assim, sonhadora e fazedora, é leve, como uma nuvem: solta.

“SÓ SEI PENSAR ANDANDO. TRÊS PASSOS E MINHAS PERNAS JÁ ESTÃO PENSANDO.”

Leminski